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DSC_0122A Copa do Mundo vai começar. Aflora em todos nós o sentimento de patriotismo e cantamos: “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. A nossa Seleção de Futebol vai entrar em campo para representar cada brasileiro e mostrar ao mundo que somos um povo campeão, que somos vencedores.
E somos mesmo um povo vencedor. Não somos o tipo vencedor padrão: rico, instruído, culto, educado, esportista e com alta tecnologia. Somos vencedores na sobrevivência com dignidade apesar dos desmando políticos históricos, geração após geração, gestão após gestão. Somos vencedores no trabalho duro, árduo e mal remunerado; temos uma boa expectativa de vida (75 anos) apesar de um sistema de saúde falido; conseguimos vencer em alguns esportes, futebol, vôlei, ginástica olímpica, entre outros, sem uma política de desenvolvimento e sem apoio financeiro; conseguimos comprar nossa moradia, alimentar e vestir os filhos, leva-los a escola, e ainda repassamos para o governo 45% de nossa renda; mantemo-nos honestos mesmo diante de tantas falcatruas dos políticos e da bandidagem cada vez mais infiltrada em nosso meio.
Somos também vencedores com seres humanos. Convivemos muito bem com diversas raças, credos e religiões; somos hospitaleiros, pacíficos, alegres, festivos, altruístas e solidários. Somos um povo bem “bacana”! Do “oi” a todo momento, do aperto de mão, do abraço apertado, do calor humano. Esta é a nossa identidade

A luta do brasileiro para se firmar como um povo foi difícil e de longa data. Foi preciso expulsar invasores para defender nosso território; destituir reis, derrubar ditadores, caçar o mandato presidentes corruptos, e abolir a escravidão. Hoje somos o povo brasileiro com muito orgulho e com muito amor, mas também indignados com a corrupção na política e com a incompetência administrativa de nossos governantes. Esta será mais uma luta que teremos de enfrentar para reafirmar nossa condição de “Povo”. Mas esta luta será infinitamente mais fácil que tantas outras que o povo brasileiro teve que enfrentar em sua caminhada. Para vencer esta luta basta exercer o seu direito de voto e escolher com responsabilidade, com honestidade e sem egoísmo, agindo em prol da coletividade.